sábado, maio 28, 2005

Nostalgia

O elefante Babar é o heroi de livros infantis dos anos 30 e de uma série de animação televisiva muitas décadas depois. As histórias são simples, ternas e moralistas. Seguimos o pequeno elefante da selva a Paris, onde é educado por uma elegante senhora, e de volta os seu país africano, onde se torna rei, casa, tem filhos, que educa segundo os mesmos princípios de honestidade, cortesia e bondade. Há um macaco que faz asneiras, um elefante cortesão disparatado que se chama Pompadour, um elefante general velhote e nem faltam os inimigos: a familia real rinoceronte do reino vizinho. Entre tantos desenhos animados violentos, grosseiros e desagradáveis, faz-me falta ver as aventuras de Babar.

quarta-feira, maio 25, 2005

Gosto deste livro

Ainda na senda da segunda guerra mundial, lembrei-me desta obra. É mais uma vez um conjunto de livros (uma trilogia, seguida de outra), que segue os reveses da fortuna de um casal britânico neste período histórico. É raro eu gostar de literatura escrita por uma mulher, mas há qualquer coisa de muito apelativo nestes livros. Talvez o exotismo das localizações (Roménia, Grécia, Egipto, Próximo Oriente), talvez a sensação dos protagonistas estarem recorrentemente a fugir da avalanche da guerra que os ameaça envolver, talvez a galeria de secundários pitorescos, talvez o retrato de um casamento disfuncional e de uma mulher resiliente, talvez a história de pessoas comuns a viverem num tempo incomum. Quase duas mil páginas que prendem, enredam, emocionam o leitor. Os livros foram adaptados à televisão, numa série protagonizada por Kenneth Branagh e Emma Thompson, quando eram o casal maravilha do teatro inglês. Gosto muito deste livros.

terça-feira, maio 24, 2005

Revivalismo

Uma canção patriótica da 2ª Guerra, cantada pela Vera Lynn

We'll meet again,
Don't know where,
Don't know when,
But I know
We'll meet again
Some sunny day.

Keep smiling through
Just like you
Always do
Till the blue skies
Drive the dark clouds
Far away.

So will you please
Say hello
To the folks
That I know
Tell them, I won't be long.

They'll be happy to know
That as you saw me go
I was singing this song.

E aqui pode ser ouvida.

quarta-feira, maio 11, 2005

segunda-feira, maio 09, 2005

Dia da Europa

Eu europeísta me confesso. Gosto de carros alemães. De literatura britânica. De queijos franceses. De pintura holandesa. De goffres belgas. De comida italiana. De mobília sueca. Da vida urbana espanhola. De Legos dinamarqueses. De kombolois gregos. De pantufas finlandesas. De música irlandesa. De séries de televisão austríacas. Do mar português. Sinto-me em casa na Europa. Mas na Europa multicolor, multiétnica, multilíngue, cosmopolita, tolerante e aberta.

sábado, maio 07, 2005

Gosto desta série



A minha anglofilia expressa-se de muitas formas e uma delas é no culto do humor britânico. Há muitas séries geniais e Little Britain é uma delas. Os dois autores/actores desdobram-se numa conjunto de personagens surreais, ou perigosamente reais, que retratam a Inglaterra actual . A adolescente analfabeta e irresponsável, o gordo preguiçoso numa cadeira de rodas e o idealista voluntário, o único gay da aldeia galesa, o travesti vitoriano de sombrinha, a velha escritora de novelas românticas a metro, a preconceituosa coordenadora dos gordos anónimos... Há as catch-frases memoráveis, a caracterização impecável, as situações inesperadas, a crítica social, o nonsense em voz off. É a minha Inglaterra, mas num espelho distorcido.