terça-feira, novembro 29, 2005

Circulação de invisuais


É o que o sinal diz. Juro. A fotografia é mázita, mas não se ganha o World Press Photo com as máquinas fotográficas dos telemóveis...

quinta-feira, novembro 24, 2005

O meu herói




No aniversário, uma das minhas favoritas.
Sempre no meu coração.











It's a Hard Life
(Mercury)

I don't want my freedom
There's no reason for living
with a broken heart

This is a tricky situation
I've only got myself to blame
It's just a simple fact of life
It can happen to anyone
You win - you lose
It's a chance you have to take with love
Oh yeah - I fell in love
But now you say it's over and I'm fallin' apart

It's a hard life
To be true lovers together
To love and live forever
in each others hearts
It's a long hard fight
To learn to care for each other
To trust in one another
right from the start
When you're inlove

I try and mend the broken pieces
I try to fight back the tears
They say it's just a state of mind
But it happens to anyone
How it hurts - deep inside
When your love cuts you down to size
Life is tough - on your own
Now I'm waitin' for something to fall from the skies
Waiting for love

Yes it's a hard life
Two lovers together
To love and live forever
in each others hearts
It's a long hard fight
To learn to care for each other
To trust in one another right from the start
When you're inlove

Yes it's a hard life
In a world that's filled with sorrow
There are people searching for love in every way
It's a long hard fight
But I always live for tomorrow
I'll look back on myself and say I did it for love
Yes I did it for love - for love -
I did it for love

terça-feira, novembro 22, 2005

A minha irmã foi a Roma

e trouxe-me um postal da Bocca della Veritá. Porque é a imagem mental que tenho de Roma onde eu nunca fui.

segunda-feira, novembro 21, 2005

Engenheiros, economistas e gestores

O mercado de trabalho em Portugal precisa unicamente de economistas, gestores e engenheiros. Pelo menos a fazer fé nos anúncios de emprego publicados no Expresso. O que mais me intriga é a intermutabilidade destas profissões. Já perdi a conta aos anúncios que pediam, para uma mesma função, licenciados numa destas três áreas. Lá que economia e gestão sejam parecidas, eu ainda percebo. Mas agora engenharia? Que raio de trabalho será que tanto possa ser exercido por uma pessoa que perceba de finanças públicas e por uma que saiba construir pontes?E todas as engenharias? Terá as mesmas competências um gestor, um engenheiro naval, um engenheiro químico e um engenheiro ambiental?
Ou são estas os únicas três licenciaturas de qualidade em Portugal? Que independentemente dos seus conteúdos asseguram que os seus graduados são pessoas de confiança, trabalhadoras, empenhadas e inteligentes? O resto só forma madraços, inúteis e incompetentes?
É curioso verificar que nos anúncios de emprego ingleses é raro ser pedido uma formação superior específica. Pedem sim um grau académico e vontade de aprender. Ou capacidades que já tenham sido desenvolvidas em cargos anteriores. Uma escolha de um curso feita aos 18 anos não condiciona para toda a vida o que uma pessoa irá fazer. É certo que certas posições requerem uma formação específica. Não queremos um médico formado em literatura inglesa nem um engenheiro de pontes licenciado em psicologia.
Mas para fazer powerpoints (que é o que parece que a maioria da força de trabalho nas empresas portuguesas se ocupa a fazer) é realmente necessário uma licenciatura em engenharia, economia e gestão?

quarta-feira, novembro 16, 2005

Contos da modernidade avançada

Era uma vez uma senhora loira e bem parecida que se dirige a uma imobiliária para comprar um apartamento num luxuoso condomínio fechado no Algarve. Paga em numerário o sinal do contrato de promessa de compra e venda e agenda uma visita ao apartamento com o marido para uma data próxima. No dia combinado a senhora loira e já não tão bem parecida visita o condomínio acompanhada pela sua extensa família de etnia cigana. No meio de uma grande algazarra, as crianças saltam para a piscina vestidas, os adultos combinam grandes churrascos na relva e festas até amanhecer. O promotor imobiliário entra em pânico e tenta cessar o contrato, o que só sucede a troco de uma choruda indemnização.
Esta história é verídica e veio relatada no Público há umas semanas. E eu acho-a uma parábola deliciosa sobre como os estigmatizados revertem o estigma a seu favor financeiro, como as fortalezas urbanas revelam fraquezas quando os que é suposto ficarem de fora compram o direito a estar lá dentro e como erroneamente se julgam e classificam as pessoas com base só nas aparências. É assim a modernidade avançada.

domingo, novembro 13, 2005

De volta

Depois de um mês em que toda a energia criativa teve de ser devotada a outras tarefas e de uma merecida pausa, o dragão vermelho está de volta. Haja tempo e paciência para postar...