Eu sei que já passaram alguns dias. Mas estive à espera que o Centro de Astrofísica disponibilizasse umas boas imagens do fenómeno. O material óptico e fotográfico destes dragões
não dá para isto. E o tempo livre e a boa disposição não têm abundado.
Gosto muito de eclipses. Lembram-me como o sistema solar funciona certinho como um relógio, com os planetas a girar em torno do sol, as luas em torno dos planetas, os planetas e as luas em torno de si mesmos, num bailado galáctico afinado e perpétuo. Gosto da luz diáfana e melancólica com que todas as coisas ficam quando a lua escurece o sol. E os eclipses são bons dispositivos dramáticos para resolver situações dificeis na literatura e no cinema. Veja-se os exemplos clássicos do Tintim, das Minas do Rei Salomão, do Ladyhawke.
Tenho pena que sejam tão raros. Mas também se fossem mais comuns não me despertariam tanto interesse.
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