sábado, maio 12, 2007

Contos da modernidade avançada

Era uma vez uma rapariga iraquiana que se apaixonou por um muçulmano e se converteu à sua fé para poder casar com ele. O problema residia no facto de ela pertencer a um ultra-minoritário grupo étnico-religioso, com crenças verdadeiramente exdruxulas: adoradores de Satã, comem porco mas não comem alface, os homens não cortam o cabelo nem a barba nem tomam banho, as mulheres só se podem vestir de branco, o azul é uma cor proibida... Estes satânicos também não primam pela tolerância e ecumenismo, pelo que a desgraçada foi esta semana apedrejada selvaticamente até à morte. Então e onde está a modernidade avançada? É que a lapidação foi devidamente filmada por vários participantes, através de telemóveis, e as filmagens difundidas pela Internet...

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