É um homem do Renascimento na acepção moderna. Começou no teatro e na comédia, ganhou renome na televisão (com o parceiro Hugh Laurie), foi actor em filmes (da pequena jóia Peter's friends à infame película das Spice Girls), passou a escrever romances (alguns dos quais brilhantes), estreou-se na realização, viajou até ao Perú em busca do urso Paddington (à laia de Michael Palin)... É um personagem curioso: filho de um cientista, semi-delinquente na adolescência, membro da Sociedade de Admiradores de Sherlock Holmes e do Mensa (a associação para gente com um QI anomalamente elevado), licenciado de Cambridge, homossexual não praticante durante vários anos, fã nº 1 de Oscar Wilde, P. G. Woodehouse e Evelyn Waugh, proprietário de uma mansão em Norfolk... The Liar e The Hippopotamus são dos romances mais divertidos e interessantes dos últimos tempos, A bit of Fry and Laurie e Jeeves and Wooster estão entre as melhores séries britânicas, já isso basta para o Stephen Fry ser um dos homens da minha vida.
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