De collants e espada na mão, o mais destemido dos heróis. Fora da lei, flibusteiro, cowboy, cortesão, era nos filmes de aventura de época que mais brilhava. Talvez fosse um actor limitado, mas destilava charme de todos os poros. A sombrancelha arqueada, o sorriso malandro, as proezas acrobáticas para resgatar a pobre donzela em perigo. Nasceu na exótica Tasmânia e teve uma série de empregos bizarros antes de se tornar actor. Ao que parece a Olivia de Havilland não o podia ver nem pintado, tinha simpatias nazis e uns processos legais obscuros por sexo com menores. Acabou alcoólico e falido, a representar-se a si mesmo em filmes melancólicos. Mas é para mim o melhor espadachim da tela e um dos homens da minha vida.
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