quinta-feira, dezembro 15, 2005

O dragão fatalista

O destino marca a hora
Pela vida fora
Que havemos de fazer
O que rege a sorte agora
Foi escrito outrora
Logo ao nascer

O relógio marca o tempo de viver
Todos nós somos iguais
Se o destino nos condena
Não vale a pena lutarmos mais

O passado nunca volta, podes crer
O futuro não tem dono
Toda a flor por mais bonita há de morrer
Quando chega o seu Outono

Temos hoje para viver toda uma vida
Amanhã que longe vem
A saudade está escondida
Num destino por medida
Para nós dois e mais ninguém

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