que é um hotel perfeitamente simpático. Fica a uma distância aceitável do centro do Funchal. Dá acesso às exóticas piscinas e ao mar a partir do Royal Savoy. Tem um pequeno almoço abundante e variado. Os quartos são enormes e as camas idem. Proporcionam aos hóspedes roupões de banho. Tem uma pequena biblioteca com romances em inglês (que salvou este pequeno dragão do tédio depois de já ter esgotado a leitura que levava de casa). Tem um jardim com jogos como badmington, mini-golf, ping-pong. Tem um salão de colunas que parece saído de um palacete. E exuda um charme decadente a que é difícil resistir: os veludos coçados, os dourados oxidados, os cristais baços, as carpetes puídas, as lajes de mármore quebradas. A idade média dos empregados ronda os 60 anos. Todos os anos nos dizem que está para ser implodido. Esperemos que não.
Mas ainda não perdi a esperança de um dia ficar no Reid's. Do outro lado do penhasco, parece ainda mais majestoso, apesar dos apendices modernos. Teve hóspedes famosos, como Wiston Churchill, e mantém um jardim frondoso. Talvez um dia...
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