Na minha longínqua adolescência, o festival da Eurovisão era um dos pontos altos do ano. Numa era só com dois canais, a gala portuguesa e a final europeia eram imperdíveis. Algumas canções vencedoras chegavam até aos tops, dos Abba ao Johny Logan, da Sandy Shaw à Sandra Kim. Com a idade o gosto refina-se e relega estas foleiradas para o armário do esquecimento. Mas de há uns anos para cá, o Eurofestival voltou a ser motivo de atenção. Primeiro porque descobri os comentário humorísticos da transmissão da BBC. Mais tarde o escândalo das votações geo-estratégicas (só os espanhóis é que ainda dão pontos às miseráveis prestações tugas), que já levou alguns países a desitirem de participar. Depois porque se tem dado uma pouca subtil mudança para a paródia mais descarada. A vitória dos monstros hard rock satânicos finlandeses foi só a ponta do iceberg. Este ano, a Irlanda é representada por um fantoche peru e a Espanha por um humorista da tv, com peruca rockabily e mini-guitarra de plástico. A gala espanhola intitulou-se "Salvemos a Eurovisão". Cá para mim, não tem salvação possível.
segunda-feira, março 10, 2008
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1 comentário:
jajaja el chiqui chiqui. El sistema no ha sido el acertado y claro ante una canción graciosa y divertida y un festival que aqui en España está muy muy desprestigiado, pues la gracia y el cachondeo han podido. Como decia uno ayer, ya que siempre perdemos, por lo menos que nos riamos un poco jeje
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