sexta-feira, dezembro 31, 2004
Foi um bom ano
quinta-feira, dezembro 30, 2004
O fim perfeito
quarta-feira, dezembro 29, 2004
Os ursos da minha vida
terça-feira, dezembro 28, 2004
Um quadro que é também uma canção.
domingo, dezembro 26, 2004
Gosto deste livro
A minha história de amor com a literatura inglesa contemporânea começou com Julian Barnes. Estas dez narrativas e meia, de estilo e conteúdo muito variado abriram-me os olhos à prosa fluída, ao humor, aos encantos diversos da ficção e do ensaio. Depois veio o romance a três vozes Talking it over, outra revelação: como é diferente uma história contada por três observadores/participantes distintos. Os outros romances talvez não sejam tão inovadores, tão supreendentes, mas são pequenas pérolas. Ninguém escreve literatura do quotidiano como os ingleses. e gosto mesmo deste autor.
domingo, dezembro 19, 2004
sábado, dezembro 18, 2004
A calimerização da política portuguesa
terça-feira, dezembro 14, 2004
Separados, mas juntos
Finalmente a novela desenlaça-se: separam-se agora, mas prometem juntar-se no futuro
Ao olhar os nubentes não consegui disfarçar uma lágrima irreprimível...
Estou rendido... aqueles olhares cúmplices , aquele abraço fraterno e contudo ardente...
Novela mexicana às 8.30 da noite em directo no telejornal está para além do suportável.
Quem conseguirá romper o acordo assinado hoje, às 8,30, perante milhões de portugueses?
Uma advertência: com tanto calculismo eleitoral, desenhado unicamente para impedir uma maioria absoluta do PS, ainda forçam o voto útil no PS
Os homens da minha vida
segunda-feira, dezembro 13, 2004
Gosto deste quadro
Lying, robed in snowy white
That loosely flew to left and right --
The leaves upon her falling light --
Thro' the noises of the night,
She floated down to Camelot:
And as the boat-head wound along
The willowy hills and fields among,
They heard her singing her last song,
The Lady of Shalott.
domingo, dezembro 12, 2004
Gosto deste filme
sábado, dezembro 11, 2004
A pedido de várias famílias
sexta-feira, dezembro 10, 2004
Chegou e disse, pôs o chapéu e foi-se
Gostei.
quinta-feira, dezembro 09, 2004
Noite fria com estrelas
How I wonder what you are.
Up above the world so high,
Like a diamond in the sky.
Twinkle, twinkle, little star,
How I wonder what you are.
quarta-feira, dezembro 08, 2004
terça-feira, dezembro 07, 2004
Gosto deste livro
segunda-feira, dezembro 06, 2004
Gatos e árvores de Natal
domingo, dezembro 05, 2004
Os ursos da minha vida
sexta-feira, dezembro 03, 2004
Gosto deste filme
quinta-feira, dezembro 02, 2004
Depois da euforia
Mas é preciso estar vigilante. A imagem sugerida pelo Eng. Sócrates como Primeiro-Ministro e o conjunto de nomes que coordena (coordenará... coordenaria) aquela tontice mal amanhada que dá pelo nome de "Novas Fronteiras" suscita prevenção e cautelas redobradas.
A repetição, passo a passo, do guterrismo (porque nada de essencialmente novo e inovador tem vindo a público) é aterradora e tem de ser prevenida a todo o custo.
Depois da incompetência absoluta do lopismo, nada pior que a indolência pastosa e paternalista de um repisado guterrismo.
O alívio
terça-feira, novembro 30, 2004
segunda-feira, novembro 29, 2004
Ossos
The worst is death, and death will have his day.
Richard II, Shakespeare
sexta-feira, novembro 26, 2004
Visita virtual
quinta-feira, novembro 25, 2004
O tonto que nos governa...
É que ouvir um sujeito que nada tem a ver com a PT sugerir que vai privatizar empresas privadas suas participadas ou que a holding deveria reduzir a participação no capital dessas mesmas empresas para que o próprio não faça asneiras tem algo de anedótico.
Ainda bem que não sou acionista da PT ou ficaria seriamente aborrecido com semelhantes declarações de alguém de que mais não dispõe do que uma Golden Share paga por todos nós.
Os homens da minha vida
A vida dele dava um livro e se calhar deu mesmo, escondida num bocadinho de cada uma das personagens da sua opus magnum. Genial, culto, menino da mamã, mundano, recluso, noctívago, homossexual, soldado, esteta, bibliotecário, doente crónico... Foi um sujeito complexo, excêntrico, com uma vida de extremos. Frequentava o restaurante do Ritz pela madrugada e os bordéis mais perversos. Escrevia na cama, num quarto forrado a cortiça, que hoje está no Museu Carnavalet. Adorava a mãe, os amigos, o motorista. Foi acompanhado até ao fim pela fiel secretária. Tinha uma paixão por Veneza. Queria que o seu livro fosse lido pelas pessoas no metropolitano. Os deuses deram-lhe talento para a escrita, poder de observação e sentido de humor. E eles gastou tudo numa imensa, brilhante, inesquecível obra. Mas mais sobre isso noutro post, que este é mesmo só dedicado ao meu Marcel.
quarta-feira, novembro 24, 2004
Outras perguntas...
O jogo das cadeiras
Allô...?Allô...? Central de Comunicação (Informal)...?
Era para demitir! Não era para o tornar um ministro sem pasta, como há muitos anos não víamos cá na terra...
Entretanto, passo a passo, lá vão construindo este pequeno Goebbels!
E o nosso Presidente? Assina uma remodelação governamental sem aviso prévio? Pensava que as coisas se faziam de outro modo... Mas também nunca tinha assistido a um jogo das cadeiras no Governo.
De facto, este governo nem sequer precisa de contraditório. Não dá qualquer margem temporal aos comentadores.
A "Quadratura do Círculo", que será transmitida daqui a pouco, já está completamente desactualizada.
O inefável Gomes da Silva
terça-feira, novembro 23, 2004
A trigunta e o nosso quadro parlamentar
Ora, para tão importante empreendimento, nada melhor que perguntar directamente se deve ou não o Estado Português ratificar o Tratado Constitucional Europeu.
Mas isso implicaria uma revisão da constituição...
Que trabalheira, pensaram os nosso caríssimos deputados (ou alguém por eles)...
Solução brilhante do nosso parlamento (pela voz da maioria de dois terços PSD+PP+PS)...
"Concorda com a Carta de Direitos Fundamentais, a regra das votações por maioria qualificada e o novo quadro institucional da União Europeia, nos termos constantes da Constituição para a Europa?"
Ainda vou ler o tratado constitucional, mas pelo processo respondo:
Sim, não e não! Por maioria de dois terços: NÃO!
segunda-feira, novembro 22, 2004
domingo, novembro 21, 2004
Ódios de estimação 1
Os oradores têm o condão de me irritar de múltiplas maneiras. Uns levam o textinho escrito, geralmente redigido para ser lido e não para ser ouvido, com vocabulário esotérico e construções frásicas barrocas, e conseguem aborrecer o auditório até às lágrimas com uma leitura monocórdica e sonolenta. No pólo oposto, outros tornam a conferência num espectáculo multimédia, com exuberantes dramatizações e passes de mágica, acompanhadas de uma apresentação em slides multicolores e com uma assustadora profusão de setas e esquemas elaborados. Nestes casos o conteúdo geralmente não abunda e a sua ausência é mascarada com chavões sonoros e rótulos espampanantes, anedotas e historietas humorísticas.
Depois há os que conseguem ignorar por completo o tema do colóquio e a audiência alvo e apresentar a mesma velha comunicação, que já foi proferida em inúmeros contextos distintos nos últimos três anos. Há ainda os que teimam em ocupar todo o tempo da sessão, desprezando por completo os minutos que lhe foram alocados, cilindrando os restantes oradores, o moderador, o público. E geralmente ainda conseguem monopolizar o debate, aproveitando uma questão que lhes é dirigida para falar do que lhes apetece, mesmo sem relação alguma à pergunta.
O público também não é muito melhor. Entra atrasado, faz questão de se sentar ao lado de amigos e conhecidos, cumprimentando-os audivelmente e aproveitando para retomar a conversa que ficou a meio antes da abertura do colóquio ou no intervalo. Ri-se efusivamente das idioteiras do orador-entertainer, porta-se mal quando o orador é mais sério e aborrecido. Mas nada me irrita mais que os debates que se seguem ao colóquio. Há sempre o elemento do público que se vinga de não ter sido convidado para orador fazendo a sua própria alocução, o que insiste em contar historietas pessoais, o que faz perguntas a despropósito...
Não há paciência...
terça-feira, novembro 16, 2004
Um dos meus cavalos de batalha
É nestas pequenas coisas, a par da publicidade estereotipizadora, dos canais e programas de televisão especializados "para mulheres", das tão faladas quotas nos partidos e cargos políticos, que se perpetua a discriminação e a menorização. E este é um dos meus cavalos de batalha.
segunda-feira, novembro 15, 2004
A voz do Lopes
O nome do homem até consta no novo hino!
Como diz o outro... "Pobre país, o nosso."
Somos actores da História/ de coragem e glórias/ pátrio orgulho do passado/ abraçado pelo mar./ Para vencer os desafios/ desse povo soberano/ abre a porta do destino/ que o futuro quer entrar./ Queremos mais Portugal/ grande luso pequenino/ nova força para o mundo/ geração Portugal./ Grita Viva Portugal/ pede a alma, bate o peito/ nova força para o mundo/ meu orgulho Portugal./ Tempo novo de acreditar/ de ser mais feliz/ de ser PSD/ sempre mais e melhor./ Santana Lopes é a voz/ na vanguarda do futuro/ de norte a sul/ de todos nós./ Grita viva Portugal/ meu orgulho, meu país/ nova força para o mundo/ grita Portugal./ Grita viva Portugal/ meu orgulho, meu país/ nova força para o mundo/ viva Portugal
domingo, novembro 14, 2004
Gosto deste livro 1
A ciência vista por um escritor de viagens. Que também escreve livros de linguística. Que ganhou com isto um prémio de divulgação científica.
É uma obra impressionante. Três anos de trabalho. Mais de 500 páginas de escrita. Um número incomensurável de páginas de leitura, entrevistas, viagens pelo mundo que estão por trás disto.
Talvez o autor dê um nadinha de mais importância ao episódio anedótico, às idiossincrasias dos cientistas, às historietas divertidas. Mas lá pelo meio aprende-se alguma coisa.
O ponto de partida é para mim muito pertinente: os manuais escolares deixam de fora a resposta à pergunta "como é que os cientistas sabem isto e como é que lá chegaram?". E até agora (confesso que ainda vou a meio do livro) já tenho encontrado alguns dados interessantes: que algumas coisas são descobertas por mais do que uma pessoa, em momentos diferentes, se bem que uma apenas obtenha o crédito e o reconhecimento público; que o facto de publicar em inglês, mesmo no século XIX, era determinante para a descoberta ter algum impacto; que as teorias e mesmo as disciplinas científicas passam por "modas", que influenciam as descobertas e as interpretações que são feitas. Nada de novo no entanto para as tão mal afamadas abordagens construtivistas à ciência...
sexta-feira, novembro 12, 2004
Porquê Mah Jong?
Por fim, porque o outro dragão cá de casa concordou.
Assim, eu vejo este blogue como um jogo de mah jong. Cada jogador é livre de tirar pedras da muralha, lançá-las ao centro, mostrar chows e pongs e kongs...